Após o túmulo de Lázaro Barbosa, que passou 20 dias fugindo da polícia depois de ter matado uma família no Distrito Federal em junho de 2021, ter sido violado, em Cocalzinho de Goiás, a Polícia Civil explicou que a sepultura foi cavada por uma adolescente, de 15 anos. Segundo o delegado Rafhael Neris, a adolescente afirmou ter violado o local após ter sonhado que Lázaro estaria vivo.
A violação aconteceu no dia 15 de março deste ano. O delegado pontuou que sugeriu o não indiciamento da adolescente, uma vez que ela estaria "em surto". Como os nomes dos envolvidos não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizá-los para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
A polícia explicou que, na época da denúncia da violação, houve a suspeita que o crânio de Lázaro tivesse sido furtado, no Cemitério de Cocalzinho de Goiás. No entanto, após perícia realizada pela polícia, foi observado que o corpo e o caixão estavam intactos. Segundo a polícia, na verdade, o que havia sido quebrado e cavado era somente a sepultura.
De acordo com a polícia, a adolescente convenceu o namorado de 21 anos a ajudá-la. Segundo o delegado, o jovem apenas levou a menina até o cemitério e não teve nenhuma participação no caso.
Segundo o delegado, durante a investigação, foi possível verificar uma imagem que mostra a adolescente saindo do cemitério com a roupa suja de terra.
Na época da violação, a Prefeitura de Cocalzinho, responsável pelo cemitério, publicou nas redes sociais, que ao saber da violação, acionou a polícia. Além disso, reforçou que, apesar da violação do terreno, o caixão estava intacto e que, após a perícia, os coveiros fizeram a limpeza do local e que a terra retirada foi reposta.