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ONU: mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas

"Estes eventos continuarão crescendo em intensidade e o mundo precisa se preparar para ondas de calor mais intensas", disse John Nairn

Publicada em 18/07/2023 às 08:26h - 3707 visualizações

Jornal de Brasília


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Um trabalhador da construção civil se refresca com uma garrafa de água em meio ao calor em um canteiro de obras em Yantai, na província de Shandong, leste da China.  (Foto: AFP)

A ONU alertou nesta terça-feira (18) que o mundo deve se preparar para ondas de calor mais intensas, no momento em que várias regiões do hemisfério norte registram temperaturas extremas, que provocam incêndios e ameaçam a saúde da população.

“Estes eventos continuarão crescendo em intensidade e o mundo precisa se preparar para ondas de calor mais intensas”, disse John Nairn, especialista em calor extremo da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU.

Onda de calor no hemisfério norte persiste e Europa se prepara para recorde temperatura

A onda de calor que afeta o hemisfério norte prossegue nesta terça-feira (18) com incêndios ativos na Grécia e nos Estados Unidos, assim como um possível recorde de temperatura para o continente europeu na Itália.

As autoridades de saúde emitiram alertas para calor extremo nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com recomendações para hidratação constante e para que que as pessoas se protejam do sol, em mais uma demonstração dos efeitos diretos da mudança climática.

A Europa, o continente com o ritmo de aquecimento mais rápido do mundo, pode registrar recordes de temperatura nas ilhas italianas da Sicília e da Sardenha, onde a agência espacial europeia prevê que os termômetros devem alcançar 48ºC.

O recorde atual de temperatura no continente é 48,8º graus centígrados, registrados na Sicília em 2021, confirmou na segunda-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU.

“O recorde pode ser quebrado nos próximos dias”, alertou a agência espacial europeia.

O mundo acaba de vivenciar o mês de junho mais quente da história e julho pode seguir o mesmo caminho, de acordo com a OMM.

Incêndios na Grécia

O calor também é sufocante na Grécia, com picos de até 44ºC e vários incêndios perto de Atenas, que provocaram a fuga de 1.200 crianças de um acampamento de verão ameaçado pelas chamas em Loutraki, 80 km ao oeste da capital.

Os bombeiros lutavam contra incêndios em Kouvaras e nas localidades turísticas de Lagonissi, Anavyssos e Saronida, todas na região de Atenas. Muitos moradores abandonaram a região

O incêndio mais violento acontecia na floresta de Dervenochoria, 50 quilômetros ao norte de Atenas.

O secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, alertou que os “fenômenos meteorológicos extremos têm importantes repercussões na saúde humana, nos ecossistemas, na economia, na agricultura, na energia e no abastecimento de água”. Ele insistiu na urgência de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

As autoridades italianas alertaram a população para “uma das ondas de calor mais intensas de todos os tempos”. Na capital Roma, a temperatura atingiu 39ºC na segunda-feira.

No Chipre, o termômetro superou 40 graus, enquanto na Espanha chegou a 44,7ºC na cidade de Jaén (sul).

“Ameaça para a humanidade”

Na Ásia, as temperaturas elevadas se alternam com chuvas torrenciais, em parte provocadas pelo acúmulo de água evaporada na atmosfera.

A China registrou a temperatura de 52,2ºC no domingo, na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho. O Japão emitiu alertas para temperaturas elevadas em 32 dos 47 municípios do país.

No Vietnã e sul da China, 250.000 pessoas procuraram abrigos antes da passagem do tufão Talim.

Onda de calor “opressiva” nos EUA

Nos Estados Unidos, os serviços meteorológicos alertaram para uma onda de calor “opressiva” no sul e oeste do país.

No famoso Vale da Morte, na Califórnia, um dos lugares mais quentes do planeta, a temperatura oficial atingiu 52°C no domingo.

Vários incêndios também afetam o sul do estado e já destruíram mais de 3.000 hectares. Vários moradores foram obrigados a abandonar suas casas.

Na Flórida, a cidade de Miami emitiu o primeiro alerta de “calor excessivo” em sua história. E no Arizona, a capital Phoenix teve o 18º dia seguido com temperaturas acima dos 43ºC, igualando um recorde.

No Canadá, mais de 10 milhões de hectares foram destruídos por incêndios desde o início do ano. Na segunda-feira, 882 focos permaneciam ativos, incluindo 579 considerados fora de controle.

Como em outras ocasiões no último mês, a fumaça desce até os Estados Unidos, provocando alertas pela má qualidade do ar em grande parte do nordeste do país.




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